Domingo é para ir à missa

Levanta pó, velocidade, raspa aqui, raspa ali, continua que não dói, mas o corpo apercebe-se. Pousa as mãos em cima dos joelhos arfando, olha para o céu e o nome dela esbofeteia-o como chicote de carruagem, a galope, novamente, até à igreja, sem parar.

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Terça e quintas

Era nesse momento que começavam a cantar a canção:

– Terças e quintas! Terças e quintas! Terças e quintas!

E dançavam pela noite fora dando as mãos e cantando num coro angelical aqueles dias da semana, acompanhado na melodia pelo som do vento a abanar as folhas das árvores, enquanto me pediam em pensamento para matar, para amar, para mudar de lugar, para magoar, para incendiar.

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